Campanha pelo Setembro Amarelo 17/09/2019 - 10:20
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).
A idéia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções, garantindo mais visibilidade à causa.
Segundo dados da OMS, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano em todo o mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos, sendo que a cada três segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. Por isso, milhões de pessoas são afetadas por casos de suicídio a cada ano, incluindo o luto. Estudos indicam que cada caso de suicídio tem sério impacto na vida de pelo menos outras seis pessoas de forma direta. Sentimentos ambivalentes são comuns em relação ao ente querido que faleceu de suicídio, como luto, raiva, culpa e outros. É importante aceitá-los como naturais, conversar com familiares e amigos, além de buscar atendimento médico e/ou psicológico, se necessário.
Estigma e tabu
O estigma, particularmente em torno de transtornos mentais e suicídio, faz com que muitas pessoas que estão pensando em tirar suas próprias vidas ou que já tentaram suicídio não procurem ajuda e, por isso, não recebam o auxílio que necessitam. A prevenção não tem sido tratada de forma adequada devido à falta de consciência do suicídio como um grave problema de saúde pública. Em diversas sociedades, o tema é um tabu e, por isso, não é discutido abertamente.
Sensibilizar a comunidade e quebrar o tabu são ações importantes aos países para alcançar progressos na prevenção do suicídio.
Sinais verbais de alerta
Frases que podem ser interpretadas como uma despedida, dizendo de maneira direta ou indireta que a pessoa não estará viva num futuro próximo porque está pensando em suicídio:
“eu não estarei aqui no próximo ano”
“você não me verá aqui de novo”
“eu não posso mais aguentar”
“eu quero dormir e nunca mais acordar”
“não quero mais viver”
Como agir diante de uma pessoa sob o risco de suicídio:
- Escute com atenção;
- Seja sensível ao sofrimento dela e acolha o que ela fala;
- Evite julgá-la e desmerecer seu sofrimento;
- Ajude a buscar locais e serviços de saúde onde ela possa obter a ajuda adequada.
Onde procurar ajuda:
Serviços de saúde: Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
Emergência: SAMU e UPAs
Ouvidoria Geral da Saúde SESA/PR: 0800 6444414
Centro de Valorização da Vida (CVV) - 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação)
Não esqueça: viver é a melhor solução!
EQUIPE ESPEN